Psiquiatria é o campo da ciência médica que lida com o diagnóstico, tratamento e prevenção de transtornos mentais e quadros disfuncionais de cunho emocional e comportamental.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, uma em cada quatro pessoas desenvolve algum tipo de transtorno mental em algum momento em sua vida. Assim, o cuidado adequado à doença psiquiátrica revela-se extremamente importante, diminuindo tanto o sofrimento que ela acarreta ao paciente quanto seu impacto nas esferas sociais, culturais e econômicas.
Infelizmente ainda há, no Brasil e no mundo, preconceito contra a psiquiatria e os indivíduos por ela diagnosticados. Isto se deve grande parte à desinformação da população sobre o assunto. Assim, a missão de qualquer profissional que escolha tratar estes transtornos é, além da prática terapêutica, acolher e informar, não somente os pacientes, mas também toda a comunidade, a fim de tornar mais saudável e harmonioso o convívio social.
Importantes e recentes avanços na medicina, especialmente nas neurociências, tornam mais precisos e eficientes o diagnóstico e tratamento de transtornos mentais, o que se reflete numa significativa melhora da qualidade de vida dos pacientes. Hoje os diagnósticos são feitos a partir de rigorosos critérios pré-determinados pela Organização Mundial da Saúde; há também os critérios elaborados pela Associação Americana de Psiquiatria, ainda mais específicos. Exames de laboratório e de neuroimagem ainda não são usados de modo protocolar, mas podem (e em alguns casos devem) ser pedidos para auxiliar no esclarecimento de determinados transtornos.
Quanto aos tratamentos, a evolução nos últimos anos também é notável. A psicoterapia, após um diagnóstico feito da maneira correta, mostra-se fundamental para uma boa resolução da doença. Dentre as mais eficientes modalidades de psicoterapia destaca-se a cognitivo-comportamental, com forte embasamento científico. O tratamento farmacológico é outra importantíssima ferramenta no cuidado aos quadros psiquiátricos. Em geral, medicamentos mais recentes são mais eficientes e com menos efeitos colaterais, fato que reforça a necessidade do profissional da área de manter-se atualizado em relação a novas pesquisas e tendências.
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