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Dentro dessa proposta inicial, não se avalia quem tem e quem não tem e sim quando esse processo se inicia, pois ele depende diretamente das condições do ambiente, maturação cerebral, condições do cuidador e etc. Ou seja, ao longo dos anos através de milhões de outras pesquisas se descobriu que as funções executivas (detalhes no próximo post) se desenvolvem até os 18 anos (as vezes antes) e dependem de diversos fatores.
No experimento, os cientistas não possuem qualquer vínculo emocional com a criança, e em momento nenhum as crianças recebem a ordem de não poder comer o doce que é colocado diante delas, e sim apenas sugerem que se ela esperar um pouco ela pode ganhar mais depois, e não colocando uma regra que na maioria das vezes a criança não tem condições de dar conta.
Agora, para situar aqueles que ainda não viram nada a respeito do #marshmellowtest, vários vídeos estão sendo compartilhados nas redes sociais, em que mães colocam seus filhos diante de uma câmera e de algo que todos nós (inclusive as crianças) gostamos muito: doce! E então essa mãe diz “Eu vou sair, e já eu volto, MAS, você só pode comer o chocolate quando eu voltar!”
Em muitos dos vídeos as mães dizem “posso confiar em você? você promete que não faz?” E outras falas que fazem com que a criança ao descumprir a regra se sinta inadequada, ruim, etc.
E aí precisamos falar sobre o pós-vídeo, sobre as consequências desse teste e dessa exposição. “Fulaninho não tem autocontrole nenhum!” “Sério? O Zezinho é mega controlado (tem medo no caso) não comeu até eu voltar!”.
Estamos falando aqui em um teste realizado na internet com crianças das mais diversas idades para testar o auto controle delas, sem critério algum de idade, sem entender o quanto para aquela criança o combinado (confiabilidade) da recompensa existe, de avaliar na verdade o nível de receio que a criança tem de ser punida e/ou decepcionar os pais caso ela descumpra a ordem, e novamente testar o autocontrole, e aqui vai uma informação muito relevante, crianças não “nascem” com ou sem autocontrole, esta é uma área do cérebro que vai sendo estimulada, desenvolvida e consolidada a partir das mais diversas experiências de vida da criança.
Por fim, vamos pensar na nossa realidade, coloquemos uma câmera na nossa geladeira, carteira de cigarro, garrafa de bebida, xícara de café, televisão, barra de chocolate e observemos por quanto tempo conseguimos ter “autocontrole” (algumas coisas SUPER difíceis para alguns) e se quisermos compartilhar, está tudo bem mesmo, porque somos nós decidindo sobre a nossa vida e não sobre como nossos filhos querem e merecem serem vistos.
Dentro dessa proposta inicial, não se avalia quem tem e quem não tem e sim quando esse processo se inicia, pois ele depende diretamente das condições do ambiente, maturação cerebral, condições do cuidador e etc. Ou seja, ao longo dos anos através de milhões de outras pesquisas se descobriu que as funções executivas (detalhes no próximo post) se desenvolvem até os 18 anos (as vezes antes) e dependem de diversos fatores.
No experimento, os cientistas não possuem qualquer vínculo emocional com a criança, e em momento nenhum as crianças recebem a ordem de não poder comer o doce que é colocado diante delas, e sim apenas sugerem que se ela esperar um pouco ela pode ganhar mais depois, e não colocando uma regra que na maioria das vezes a criança não tem condições de dar conta.
Agora, para situar aqueles que ainda não viram nada a respeito do #marshmellowtest, vários vídeos estão sendo compartilhados nas redes sociais, em que mães colocam seus filhos diante de uma câmera e de algo que todos nós (inclusive as crianças) gostamos muito: doce! E então essa mãe diz “Eu vou sair, e já eu volto, MAS, você só pode comer o chocolate quando eu voltar!”
Em muitos dos vídeos as mães dizem “posso confiar em você? você promete que não faz?” E outras falas que fazem com que a criança ao descumprir a regra se sinta inadequada, ruim, etc.
E aí precisamos falar sobre o pós-vídeo, sobre as consequências desse teste e dessa exposição. “Fulaninho não tem autocontrole nenhum!” “Sério? O Zezinho é mega controlado (tem medo no caso) não comeu até eu voltar!”.
Estamos falando aqui em um teste realizado na internet com crianças das mais diversas idades para testar o auto controle delas, sem critério algum de idade, sem entender o quanto para aquela criança o combinado (confiabilidade) da recompensa existe, de avaliar na verdade o nível de receio que a criança tem de ser punida e/ou decepcionar os pais caso ela descumpra a ordem, e novamente testar o autocontrole, e aqui vai uma informação muito relevante, crianças não “nascem” com ou sem autocontrole, esta é uma área do cérebro que vai sendo estimulada, desenvolvida e consolidada a partir das mais diversas experiências de vida da criança.
Por fim, vamos pensar na nossa realidade, coloquemos uma câmera na nossa geladeira, carteira de cigarro, garrafa de bebida, xícara de café, televisão, barra de chocolate e observemos por quanto tempo conseguimos ter “autocontrole” (algumas coisas SUPER difíceis para alguns) e se quisermos compartilhar, está tudo bem mesmo, porque somos nós decidindo sobre a nossa vida e não sobre como nossos filhos querem e merecem serem vistos.
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