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Quanto custa o dinheiro na sua vida?
Talvez você ainda não tenha parado para pensar na sua relação com o dinheiro ou se assim o fez, conseguiu perceber os aspectos psicológicos que se relacionam a ele?
Sim, muitos de nossos comportamentos são reforçados e mantidos pelo dinheiro, bem como a relação que uma pessoa desenvolve com o mesmo ou com a falta dele pode trazer sofrimentos, inclusive emocionais.
Você já deve ter visto a seguinte frase atribuída a Dalai-Lama: “O que mais me surpreende na vida é o homem, pois perde a saúde para juntar dinheiro, depois perde o dinheiro para recuperar a saúde. Vive pensando ansiosamente no futuro, de tal forma que acaba por não viver nem o presente, nem o futuro. Vive como se nunca fosse morrer e morre como se nunca tivesse vivido”.
Neste sentido, a nossa relação com o gasto ou o não uso do dinheiro esta diretamente ligado à questões culturais e também da história de aprendizagem do próprio sujeito. O valor do dinheiro é aprendido e a relação com o mesmo pode ser conflituosa.
Em termos psicológicos, o dinheiro é assunto complexo pois para a pessoa, ele está em partes sobre seu controle, mas apenas em partes. Por vezes a busca e o uso do mesmo é responsabilidade de quem o ganha, porém em variadas circunstâncias pagamos valores exorbitantes que não gostaríamos e a priori não podemos mudar.
É preciso dizer, que essa perigosa relação, sujeito e dinheiro, pode acabar em maus lençóis (acabar mal), quando a quantia ganha ou gasta é usada como base para mensuração de características da pessoa, ou seja, será que pessoas com maiores salários são mais dignas? Obviamente não, mas há quem de margem para isto concretizar o preconceito.
Não ter grandes quantidades em dinheiro, como muitas sociedades modelam, geram em algumas pessoas tristeza, sentimento de fracasso, de desvalor, dentre outros e estamos novamente em maus lençóis.
Algumas pessoas em ativação emocional respondem a seus sentimentos indo as compras, por exemplo. Essa estratégia nos leva aos ditos maus lençóis, pois em geral, envolvem consumos exacerbados e que fogem da necessidade e da possibilidade de gastos em compras.
No extremo oposto, mas também em maus lençóis está aquele que exclui os sonhos, as metas por receio de gastar. Detém uma conta poupança estocada de dinheiro, mas sem metas e planejamento de gastos, apenas guarda o valor enquanto a vida lhe escorre pelos dedos, não supre suas necessidades para não gastar, não se permite uma viagem mesmo que caiba facilmente em seu orçamento.
O fato é que pouco aprendemos a olhar e a cuidar de nossa relação com o dinheiro. Por vezes até compreendemos que gastar e economizar envolvem planejamento, mas evitamos faze-lo, por questões variadas de cunho psicológico, por exemplo: “sei que não posso comprar um novo casaco no inverno, mas acredito que não serei bem aceito no meu trabalho se repetir o casado do ano anterior e isso me deixa inseguro, por isso comprarei o novo casaco” ou “tenho o sonho de conhecer um país vizinho, tenho dinheiro suficiente e ainda sobra, mas não irei, vai que preciso do dinheiro pra alguma emergência, isso me deixa confuso, ansioso e com medo”. Eis aí aspectos psicológicos na relação sujeito e dinheiro.
Acrescenta Bastidas (2008) que “vivemos num período no qual há um grande aumento no número de pessoas envolvidas com problemas financeiros diversos (uso constante do limite do cheque especial, dificuldades no pagamento de parcelas do cartão de crédito, falta de planejamento relacionado com o crédito consignado, desorganização da contabilidade das finanças pessoais, compras compulsivas, etc.). Tais problemas interferem negativamente no equilíbrio psicológico, no desempenho profissional e na vida amorosa e familiar. A Psicologia pode contribuir para identificar fatores de ordem psicológica que estão presentes nas dificuldades com as finanças pessoais e auxiliar no processo de superação dessas questões. Mesmo que você não tenha grandes problemas relacionados com o dinheiro, a Psicologia também pode ajudar no questionamento sobre os valores psicológicos envolvidos nas opções por comprar, poupar, investir, etc. É interessante descobrir aspectos do seu perfil psicológico, suas raízes na sua história de vida e como esse perfil pode influenciar nos seus projetos para o futuro”.
Sabendo agora da influência de aspectos psicológicos na relação entre o sujeito e o dinheiro, e da complexidade desta relação, reforça-se a necessidade de psicoterapia para que se possa conhecer, compreender e se possível modificar tal relação, quando gera sofrimento e não se caracteriza como “saudável”.
E então, quanto custa o dinheiro na sua vida? É um preço que vale ser pago ou daria para melhorar esse valor? Se está difícil de responder ou se você tem interesse em melhorar sua relação com o dinheiro, sob os aspectos psicológicos, procure ajuda, procure psicoterapia.
Referência: Bastidas, C. A Psicologia e o seu Dinheiro: Entenda os fatores psicológicos que afetam sua relação com o dinheiro e tenha uma vida melhor. São Paulo: Novatec Editora, 2008.
Quanto custa o dinheiro na sua vida?
Talvez você ainda não tenha parado para pensar na sua relação com o dinheiro ou se assim o fez, conseguiu perceber os aspectos psicológicos que se relacionam a ele?
Sim, muitos de nossos comportamentos são reforçados e mantidos pelo dinheiro, bem como a relação que uma pessoa desenvolve com o mesmo ou com a falta dele pode trazer sofrimentos, inclusive emocionais.
Você já deve ter visto a seguinte frase atribuída a Dalai-Lama: “O que mais me surpreende na vida é o homem, pois perde a saúde para juntar dinheiro, depois perde o dinheiro para recuperar a saúde. Vive pensando ansiosamente no futuro, de tal forma que acaba por não viver nem o presente, nem o futuro. Vive como se nunca fosse morrer e morre como se nunca tivesse vivido”.
Neste sentido, a nossa relação com o gasto ou o não uso do dinheiro esta diretamente ligado à questões culturais e também da história de aprendizagem do próprio sujeito. O valor do dinheiro é aprendido e a relação com o mesmo pode ser conflituosa.
Em termos psicológicos, o dinheiro é assunto complexo pois para a pessoa, ele está em partes sobre seu controle, mas apenas em partes. Por vezes a busca e o uso do mesmo é responsabilidade de quem o ganha, porém em variadas circunstâncias pagamos valores exorbitantes que não gostaríamos e a priori não podemos mudar.
É preciso dizer, que essa perigosa relação, sujeito e dinheiro, pode acabar em maus lençóis (acabar mal), quando a quantia ganha ou gasta é usada como base para mensuração de características da pessoa, ou seja, será que pessoas com maiores salários são mais dignas? Obviamente não, mas há quem de margem para isto concretizar o preconceito.
Não ter grandes quantidades em dinheiro, como muitas sociedades modelam, geram em algumas pessoas tristeza, sentimento de fracasso, de desvalor, dentre outros e estamos novamente em maus lençóis.
Algumas pessoas em ativação emocional respondem a seus sentimentos indo as compras, por exemplo. Essa estratégia nos leva aos ditos maus lençóis, pois em geral, envolvem consumos exacerbados e que fogem da necessidade e da possibilidade de gastos em compras.
No extremo oposto, mas também em maus lençóis está aquele que exclui os sonhos, as metas por receio de gastar. Detém uma conta poupança estocada de dinheiro, mas sem metas e planejamento de gastos, apenas guarda o valor enquanto a vida lhe escorre pelos dedos, não supre suas necessidades para não gastar, não se permite uma viagem mesmo que caiba facilmente em seu orçamento.
O fato é que pouco aprendemos a olhar e a cuidar de nossa relação com o dinheiro. Por vezes até compreendemos que gastar e economizar envolvem planejamento, mas evitamos faze-lo, por questões variadas de cunho psicológico, por exemplo: “sei que não posso comprar um novo casaco no inverno, mas acredito que não serei bem aceito no meu trabalho se repetir o casado do ano anterior e isso me deixa inseguro, por isso comprarei o novo casaco” ou “tenho o sonho de conhecer um país vizinho, tenho dinheiro suficiente e ainda sobra, mas não irei, vai que preciso do dinheiro pra alguma emergência, isso me deixa confuso, ansioso e com medo”. Eis aí aspectos psicológicos na relação sujeito e dinheiro.
Acrescenta Bastidas (2008) que “vivemos num período no qual há um grande aumento no número de pessoas envolvidas com problemas financeiros diversos (uso constante do limite do cheque especial, dificuldades no pagamento de parcelas do cartão de crédito, falta de planejamento relacionado com o crédito consignado, desorganização da contabilidade das finanças pessoais, compras compulsivas, etc.). Tais problemas interferem negativamente no equilíbrio psicológico, no desempenho profissional e na vida amorosa e familiar. A Psicologia pode contribuir para identificar fatores de ordem psicológica que estão presentes nas dificuldades com as finanças pessoais e auxiliar no processo de superação dessas questões. Mesmo que você não tenha grandes problemas relacionados com o dinheiro, a Psicologia também pode ajudar no questionamento sobre os valores psicológicos envolvidos nas opções por comprar, poupar, investir, etc. É interessante descobrir aspectos do seu perfil psicológico, suas raízes na sua história de vida e como esse perfil pode influenciar nos seus projetos para o futuro”.
Sabendo agora da influência de aspectos psicológicos na relação entre o sujeito e o dinheiro, e da complexidade desta relação, reforça-se a necessidade de psicoterapia para que se possa conhecer, compreender e se possível modificar tal relação, quando gera sofrimento e não se caracteriza como “saudável”.
E então, quanto custa o dinheiro na sua vida? É um preço que vale ser pago ou daria para melhorar esse valor? Se está difícil de responder ou se você tem interesse em melhorar sua relação com o dinheiro, sob os aspectos psicológicos, procure ajuda, procure psicoterapia.
Referência: Bastidas, C. A Psicologia e o seu Dinheiro: Entenda os fatores psicológicos que afetam sua relação com o dinheiro e tenha uma vida melhor. São Paulo: Novatec Editora, 2008.
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