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O que os pais precisam saber para entender as crianças de hoje?
Você já reparou nas notáveis diferenças entre você (adulto) e as crianças/adolescentes de hoje?
A facilidade com que eles lidam com novas tecnologias, a velocidade com que aprendem a mexer em novos aplicativos que surgem todos os dias, o tempo que passam jogando vídeo-games, a dificuldade de manter-se focado numa mesma tarefa ao mesmo tempo que conseguem fazer várias tarefas ao mesmo tempo.
Nesse dia das crianças, vamos falar um pouco sobre o choque entre as gerações, especificamente entre a geração Y (provavelmente a sua, nascido perto de 1980) e a Z (nascidos entre meados da década de 1990 até 2015). O objetivo é que você entenda melhor seus filhos e assim saiba lidar melhor com os possíveis conflitos entre as diferentes formas de lidar com a vida.
Então vamos lá.
O que é a geração Z?
Não há um consenso na literatura quanto à data exata de nascimento da geração Z, mas ela é definida por aqueles que tem usado a Internet desde cedo na vida e que se sentem confortáveis no uso da tecnologia e interações nas mídias sociais. O conceito da geração Z surgiu em contraponto à geração Y (ou Millenials), aqueles nascidos entre 1980 e 1990.
Quais as principais características da geração Z?
Como os pais devem lidar com essas diferenças?
O primeiro passo é compreender que apesar das diferenças individuais, essas são características de toda uma geração. Algumas podem ser toleradas, outras não, dependendo dos valores de cada família.
Por exemplo, a dificuldade de se manter focado é muito explicada pelo excesso de estímulos que temos hoje em dia. Há o celular, Netflix, videogame, computador… Então, infelizmente, as crianças precisam aprender desde cedo a focar em uma atividade de cada, principalmente na hora de estudar. Ou seja, nada de estudar na frente da televisão, com o celular na mão de olho no WhatsApp. Ensine seu filho a estudar no silêncio.
Em relação à importância dada à marca, é importante os pais ensinarem o valor do dinheiro. Uma forma é por meio da mesada, que ensina a criança a estabelecer prioridades para o que vai comprar ou não. Saber impor limites na hora de comprar produtos novos é crucial para a criança não se torne um comprador compulsivo no futuro.
E por fim, sobre os influenciadores digitais, lembre que todos precisamos de modelos de comportamento em algum momento da vida. Então é algo normal. A questão é os pais estarem sempre fiscalizando que tipos de influências seus filhos tem seguido na internet. As crianças ainda não sabem totalmente o que é certo ou errado, e essa compreensão é responsabilidade dos pais.
Diego Maciel
Psicólogo do Espaço Konsenti – CRP 08/20765